paralelos
então roemos as unhas
esse punhal de portas finitas
e as paredes anônimas da tarde.
transeuntes crivados de sonhos,
emigramos todas as noites
nas transversais do medo.
nosso dia está na multidão
de esquinas e vozes abafadas.
então roemos as unhas
esse punhal de portas finitas
e as paredes anônimas da tarde.
transeuntes crivados de sonhos,
emigramos todas as noites
nas transversais do medo.
nosso dia está na multidão
de esquinas e vozes abafadas.